Acelerar fim dos combustíveis fósseis é um deles
A COP 30, que está começando nesta segunda-feira, 10, em Belém do Pará, ocorre dez anos após o Acordo de Paris, firmado durante a COP 21, que estabeleceu o compromisso internacional de limitar o aquecimento global a menos de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, com esforços adicionais para contê-lo em 1,5°C. O processo que deu origem às conferências climáticas, no entanto, teve início no Brasil, em 1992, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como RioEco-92. Naquele encontro, realizado no Rio de Janeiro, foi adotada a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), base para todas as COPs que vieram depois. Por isso, o retorno do evento ao Brasil, agora em Belém, trinta anos depois, simboliza um ciclo histórico. “Cuidar dos seringueiros, extrativistas, mulheres e povos indígenas é cuidar das florestas”, declarou Lula durante a Cúpula do Clima.
Entretanto, o mundo não conseguiu cumprir sua principal meta climática. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o planeta provavelmente ultrapassará o limite de 1,5°C de aumento médio de temperatura global na próxima década, um alerta que torna as discussões em Belém ainda mais urgentes e decisivas para o futuro do clima.
Para o Greenpeace, uma das principais organizações de preservação do meio ambiente, os s principais desafios na COP30 incluem acelerar o fim dos combustíveis fósseis, intensificar a proteção das florestas e aumentar o financiamento para adaptação e mitigação climática, especialmente para os países e comunidades mais vulneráveis.
A organização também defende a aceleração da apresentação e cumprimento de metas de redução de emissões, o fim do financiamento de atividades destrutivas e a garantia de que as decisões sejam baseadas em evidências científicas e na participação de grupos minoritários. Fonte: O Liberal e Redação MaisTurismo







