Com investimento superior a R$ 11,5 milhões, foi a maior reforma já feita
O governo do Estado inaugurou o Museu de História da Paraíba, instalado no antigo Palácio da Redenção, que foi residência dos governadores no passado e sede do governo executivo. A obra de restauração foi executada através da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), e é a maior já executada no Palácio desde sua construção. Com investimento superior a R$ 11,5 milhões, os serviços contemplaram uma área total de 3.074,80 m², abrangendo tanto o prédio principal quanto o anexo, e marcou um novo capítulo na valorização do Centro Histórico de João Pessoa.
O antigo Palácio da Redenção foi modernizado nas instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias, de climatização, cabeamento estruturado, combate a incêndio, acessibilidade e segurança. O Museu possui salas de exibição, espaços educativos, acervos, áreas de mediação cultural, auditório, hall de entrada, pátios abertos e o mausoléu de João Pessoa, completamente integrado à visitação. Os salões nobres, o terraço e os jardins foram revitalizados com cuidado especial para preservar a identidade original do edifício e oferecer uma nova experiência de imersão na história.
O governador João Azevedo disse na inauguração que “A entrega do Palácio da Redenção à população paraibana é um ato de inclusão no sentido mais puro. Eu me incomodava muito, a cada lugar que eu chegava, eu perguntava se as pessoas conheciam o Palácio da Redenção e elas diziam que não — e era difícil entender, porque aqui está a nossa história. Por isso, ter esse ambiente fechado para o acesso de poucos me incomodava muito. Quando tomamos a decisão de transformar esse espaço num museu é para que, verdadeiramente, o nosso povo e os nossos estudantes possam visitá-lo, conhecer a nossa história e entender todo o processo que nos trouxe até aqui”, externou o governador.
A inauguração teve grande repercussão e convidados ilustres. Zélia e Mariana Suassuna, viúva e filha de Ariano Suassuna, estiveram presentes. Quando Ariano nasceu, num dos quartos do Palácio, o pai, João Suassuna, era governador, em 1927.

“Há 20 anos, nós viemos aqui com papai e tivemos uma emoção enorme — imagino agora a emoção que papai teria se ele estivesse aqui. Quando ele veio era um ambiente de trabalho, e agora é um ambiente de cultura, aberta ao povo, que foi sua grande fonte de inspiração. Por isso, ficamos muito emocionados, porque é uma forma de o nosso pai estar presente aqui. A história dele está nesse Museu, já que ele nasceu nesse espaço”, acrescentou, a filha de Ariano.
Além de painéis sobre a história da Paraíba um convênio celebrado entre o Governo do Estado e a Fundação de Apoio ao Ensino à Pesquisa e à Extensão (Furne), assim como o Museu Assis Chateaubriand, possibilitam que os visitantes conheçam obras de Pedro Américo, Anita Malfatti, Di Cavalcanti e Cândido Portinari.
A visitação do Museu de História da Paraíba, que é gratuita, ocorre de terça-feira a domingo, nos seguintes horários: 9h, 11h, 13h e 15h. Grupos a partir de dez pessoas precisam agendar pelo email: museudehistoriapb@gmail.com.
( Assessoria com redação)