Vai ter música inédita de José Siqueira e solo de violino
O concerto da Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba desta quinta-feira, 30 de outubro, trará um repertório diversificado, com destaque para uma obra inédita do maestro e compositor paraibano José Siqueira. Com regência do maestro Luiz Carlos Durier, o concerto terá a participação do violinista Mychel Melo Brito como solista, com início às 20h30, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira, no Espaço Cultural, em João Pessoa. A entrada é gratuita, com retirada de ingresso a partir das 19h, na bilheteria da rampa 4, no limite de dois por pessoa.
“Motivada artisticamente, a Orquestra Jovem empreende uma verdadeira ousadia com um repertório bastante eclético, com toque brasileiro, fantasia da Rússia, inspiração no folclore sueco e música inspirada na astrologia e mitologia romana”, explicou o maestro.
A “Segunda Dança Brasileira”, do compositor e maestro paraibano José Siqueira, vai abrir a noite de concerto. Em seguida, a orquestra vai tocar, junto ao solista Mychel Melo Brito, a “Fantasia de Concerto para Violino e Orquestra, Opus 33”, composição do russo Nicolai Rimsky-Korsakov.
A noite de música segue com a execução de “Midsonmarvaka, Opus 19 (Vigília de Solstício Verão)”, do compositor sueco Hugo Emil Alfvén, e da música “Os Planetas, Opus 32 (Marte – O Mensageiro da Guerra, Vênus – O Mensageiro da Paz e Júpiter – O Mensageiro da Alegria)”, do inglês Gustav Holst.
Durier deu detalhes sobre as músicas que serão executadas. “Do nosso compositor maior, José Siqueira, tocaremos a ainda inédita Segunda Dança Brasileira, inspirada na cultura afro-brasileira. A partitura foi recém-digitalizada para essa apresentação”, comemorou.
“O solista Mychel Melo Brito, integrante da Jovem, fará o solo da Fantasia de Concerto para Violino e Orquestra, de Nicolay Kimsky-Korsakov, linda obra do repertório violinístico, inspirada em duas canções populares do país do compositor, a Rússia”, continuou. “Hugo Alfven será apresentado pela primeira vez ao público, através da sua lindíssima obra, a rapsódia sueca Midsommarvaka [Vigília de Solstício Verão], também inspirada nas danças suecas, com uma parte central romântica e finalização estrondosa”.
Na opinião do maestro Durier, a ousadia maior será a apresentação de Marte (guerra), Vênus (paz) e Júpiter (alegria), movimentos do ciclo Os Planetas, de Gustavo Holst. “Segundo seus escritos, ele empreendeu à composição uma simbologia astrológica. Teremos a oportunidade de ouvir, em Marte, música violenta, dissonante e percussiva; em Vênus, a tranquilidade, suavidade e pacificação com harmonias tranquilas e, por último, Júpiter, com três temas principais, carregado de todas as motivações que nos causam alegria”, detalhou.“A Jovem tem, ao longo do trabalho, alcançado um nível artístico e técnico que nos permite, em comum acordo, apresentar belos espetáculos sinfônicos”, finalizou.







