Entre as montanhas Rife, impressiona pela tradição
Até pouco tempo, Chefchaouen, localizada no norte do Marrocos, era fechada para o turismo. Uma cidade pequena e longe da agitação de Marrakech e Fes. Mas, aos poucos, o turismo vem movimentando e crescendo comércios, praças e restaurantes. A população luta para manter as tradições, entre elas a mais incrível: a cidade é azul.


Não se sabe ao certo por que todas as construções de Chefchaoen são pintadas de azul, sejam moradias ou comércios. A teoria mais aceita é de judeus, fugindo da Inquisição Espanhola, uma das mais violentas, migraram para o local, que está entre montanhas, e perfeito para se esconder. Isso foi no século XV, e pintaram as casas de azul porque a cor significa perto de Deus, perto do céu. Atualmente a idade cresceu e apenas o centro histórico mantém a tradição. Mas o centro é grande e vale muito a pena visitar.


Chefchaoen está entre as montanhas Rife, na região de Tanger. Tem cerca de 42 mil habitantes, segundo o guia. Passear por sua medina, com lojinhas lotadas de produtos incríveis como roupas, maquiagens naturais, bijouterias exóticas, óleos, tapeçaria, perfumes naturais, temperos e especiarias. São becos e subidas e descidas que deixam os visitantes impressionados. De vez em quando, uma fonte de água refresca o calor dos turistas.


Em todas as cidades do Marrocos a população se reúne nas praças, inclusive à noite, sempre com movimentação. Na cidde azul duas praças oferecem restaurantes e bares (somente para vender café e chá – nada alcoólico, pois é probido me todo o país) Nas praças Uta el Hammam e Bab el Sor há vendedores ambulantes de souvenir, entre eles, muitas crianças. Geralmente os turistas passam por Chefchaoen a caminho do deserto, e ali passam apenas um dia. Nós dormimos num riad – muto confortável e charmoso. Gastamos o tempo nas ruas, nas lojinhas incríveis, nos becos, nas praças. Mas lá tem duas mesquitas, uma espanhola, e museus. Mais uma cidade visitada da minha lista de exóticas. Viajamos com a agência @explorarmarrocos Este material não é publicidade. (Rosa Aguiar)







